O dólar registrou um aumento de 0,74%, alcançando o valor de R$ 4,906 na venda, apesar de ainda manter uma queda acumulada de 2,69% em novembro.
Paralelamente, o Ibovespa teve um acréscimo de 0,11%, atingindo os 124.773,21 pontos, marcando o seu nível mais elevado do ano. No acumulado do mês, o índice principal da Bolsa de Valores brasileira (B3) já demonstrou um aumento de 10,28%.
Os dados diários divulgados sobre o valor do dólar referem-se ao dólar comercial, sendo relevante salientar que para transações de compra de moeda em corretoras de câmbio para viagens, utiliza-se o dólar turismo, com um valor substancialmente superior.
O aumento do dólar foi impulsionado pela iniciativa de agentes do mercado em adquiri-lo, especialmente quando próximo à marca de R$ 4,85. Especialistas informaram à Reuters que importadores se mobilizaram para realizar compras. Além disso, dezembro costuma ser marcado pelo envio de divisas ao exterior por fundos e multinacionais, o que intensifica a demanda pela moeda americana e, consequentemente, seu preço.
No cenário nacional, o destaque foi a divulgação da “prévia do PIB”. O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) apresentou uma queda de 0,06% em setembro em relação a agosto, resultado significativamente abaixo da expectativa de alta de 0,2%, conforme pesquisa da Reuters. No terceiro trimestre, o declínio é de 0,64% em comparação aos três meses anteriores.
Apesar desses dados, o Presidente do Banco Central reiterou que o IBC-Br não altera a postura da instituição.